As oficinas de revisão do Plano Plurianual (PPA), na Faculdade Chrisfapi, foram o destaque do segundo dia de Diálogos do Piauí em Piripiri, pólo do Território dos Cocais, constituído por 22 municípios. Os secretários de Governo, Ivanovick Feitosa; do Planejamento, Washington Bonfim, e das Relações Sociais, Núbia Lopes, visitaram cada uma das salas dos sete eixos temáticos nos quais foram divididas as discussões.
“Aqui é uma festa da democracia. O governador Rafael Fonteles tem o plano de gestão do governo, e agora a sociedade civil participa ativamente, por meio das oficinas, para apontar as prioridades”, afirmou o secretário de Governo, Ivanovick Feitosa. Para ele, o Diálogos pelo Piauí amplifica a participação do povo no processo de elaboração do planejamento estatal. “É o povo dizendo a governador o que deseja. Escutar o povo e inserir os seus legítimo anseios é a melhor forma de reafirmar o poder da democracia”, destacou aos participantes.
O secretário do Planejamento, Washington Bonfim, destacou o papel das oficinas como um canal direto de escuta da população. “O ponto alto da estratégia deste projeto são as oficinas. Isso porque é um diálogo direto com as pessoas. Aqui surgem ideias e necessidades do Território dos Cocais”, aponta o gestor.
Os eixos temáticos das oficinas de Diálogos pelo Piauí são: Saúde e Bem-Estar; Educação Inclusiva e de Qualidade; Justiça e Segurança; Redução das Desigualdades; Infraestrutura, Inclusão Produtiva e Transição Energética; Desenvolvimento Socioeconômico; e Mudanças Climáticas, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Estas oficinas visam escutar a população para a construção coletiva das políticas públicas e, especificamente, para definir as diretrizes do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027.
Entre os participantes, lideranças locais e representantes da sociedade civil expuseram suas necessidades e expectativas. Flausemar Fontenele, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Piripiri, reforçou a importância do eixo da saúde nas discussões. “Trabalhamos com atenção primária à saúde, então é essencial discutir políticas que atendam às diferentes populações”, considera a participante.
Já Fernanda Marques, presidente da Associação de Famílias Atípicas de Piripiri, pontuou a necessidade de reforço no atendimento às crianças atípicas. “Enfrentamos muitas dificuldades devido à grande demanda. Precisamos de mais profissionais para atender crianças com deficiência intelectual, autismo e outros transtornos”, analisa a representante.
A professora Ildener Carvalho, que atua na Educação do Campo em Luzilândia, também participou e destacou os desafios enfrentados. “Queremos melhorias nas escolas, e este é o espaço para discutir novas possibilidades”, revela a profissional.
*Com informações da Seplan
