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Ministros lançam Plano Safra 2023/2024 no Piauí

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“Quando o campo não roça, a cidade não almoça. Quando o campo não planta, a cidade não janta”. Com esses versos o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, encerrou seu discurso na solenidade que marcou o lançamento do maior Plano Safra da Agricultura familiar da história do Piauí, nesta terça-feira, 14, no Palácio de Karnak. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e o governador Rafael Fonteles, participaram.

A versão 2023/2024 do programa, que destina crédito rural para agricultura familiar, prevê R$ 77 bilhões em investimentos para todo o Brasil. No Piauí, serão R$ 400 milhões, 80% a mais do que no ano passado. “O Piauí lidera o novo plano da agricultura familiar. Eu saio muito feliz daqui, porque eu senti que o Piauí está dando muita energia para o desafio do presidente Lula, que é produzir alimento para colocar na mesa do povo brasileiro. Alimento de qualidade, em grande quantidade. O Piauí tem vocação para produzir para o Brasil e para a exportação”, detalhou o ministro.

Paulo Teixeira observou que o programa é uma via da inclusão pela economia. “Queremos o Brasil fora do mapa da fome e comida farta na mesa do povo brasileiro”, declarou, elencando diversos projetos do Governo Federal, a exemplo do Plano Safra, microcrédito separado (Marido e mulher podem ter cada um financiamento), Pronaf jovem e Pronaf para a mulher. “Queremos fazer a agroindústria e as cooperativas. Financiamos a energia solar fotovoltaica e, agora, vamos lançar o programa de irrigação também com energia solar fotovoltaica. Dar crédito é acreditar. Nós acreditamos nos agricultores e agricultoras rurais do nosso Brasil”, afirmou.

O programa tem, dentre seus objetivos, aumentar a produção de alimentos em todo o país, contribuindo para o combate à fome e para a redução da inflação; aumentar a capacidade produtiva da agricultura familiar a partir do acesso a maquinários adequados; reverter o processo de desmatamento com incentivos à produção sustentável; estimular a agregação de valor e geração de renda; e aumentar o acesso de mulheres, jovens e Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) ao crédito rural.

Até o momento, os agricultores familiares piauienses já contrataram mais de R$ 343 milhões de crédito rural subsidiados pelo Governo Federal. “O presidente Lula já lançou o Brasil Sem Fome. Celebramos, com o governador Rafael, municípios e empresários o plano para redução da pobreza. E, hoje, assinamos mas, na verdade, já começou. Foram liberados contratos para garantir produção de leite, produção de melancia e apoio para a agricultura”, declarou o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

Além do crédito rural, o MDA, em parceria com a Anater, anunciou que levará assistência técnica e extensão rural para 5,5 mil famílias do semiárido brasileiro. Serão investidos R$ 23,5 milhões para contratar as entidades que irão prestar serviços aos produtores, aliando práticas sustentáveis, aumento da produtividade e preservação do bioma. Outra boa notícia para o campo do estado é a retomada do Fomento Rural, em parceria com o MDS. O programa tem como objetivo a inclusão produtiva de famílias mais pobres. O benefício de R$ 4,6 mil será concedido a 1,9 mil famílias.

Na solenidade, também ocorreu o lançamento do programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) Semiárido/Agroecologia, a assinatura do convênio para o fortalecimento da cadeia produtiva do caju no Piauí, a entrega de contratos do Crédito Fundiário, assinatura do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Leite, assinatura do convênio das centrais de abastecimento, assinatura de acordo de cooperação técnica para o Crédito Fomento entre o MDS, MDA e o Governo do Piauí.

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